21 de março: Dia internacional da síndrome de down

DF possui um dos centros de referência no acompanhamento de Down, criado em 2013, no Hran

Agência Brasília > 21 de março: Dia internacional da síndrome de downSAÚDE21/3/21  12:13ATUALIZADO EM 21/3/21 ÀS 12:13

21 de março: Dia internacional da síndrome de down

DF possui um dos centros de referência no acompanhamento de Down, criado em 2013, no Hran

AGÊNCIA BRASÍLIA* I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON

É possível obter atendimento nos CERs de Taguatinga, do Hospital de Apoio, da Asa Norte (CEAL) e no Ambulatório de Saúde Funcional  Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

Neste domingo, 21 de março, é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma alteração genética ocorrida ainda na fase de formação fetal, que pode resultar em comprometimento intelectual e motor além de algumas características peculiares aos pacientes da doença, como olhos oblíquos, rosto arredondado.

A rede de Cuidado da Pessoa com Deficiência do DF também conta com o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), que assiste bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos, e faz o acompanhamento dos casos com maior complexidade

A data faz alusão a síndrome que é causado quando há uma divisão celular anormal que resulta em material genético extra, ou seja, em um terceiro alelo do cromossomo 21. Na estrutura da Secretaria de Saúde, a pessoa com síndrome de Down é assistida primeiramente na Atenção Primária.

Após o acolhimento e acompanhamento realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS), o quadro do paciente é avaliado pela equipe de saúde e, se necessário, é encaminhado para a atenção secundária, onde recebe atendimento em reabilitação, nos Ambulatórios de Saúde Funcional e os Centro Especializado em Reabilitação (CER).

A rede de Cuidado da Pessoa com Deficiência do DF também conta com o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), que assiste bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos, e faz o acompanhamento dos casos com maior complexidade.

A Referência Técnica Distrital (RTD) de Terapia Ocupacional, Angela Sacramento, explica o processo de reabilitação se estrutura na metodologia de atendimento e acompanhamento desta população nas demandas e necessidades funcionais, cognitivas e sociais. “Trabalhamos com uma perspectiva de estimular o desenvolvimento do paciente de Down, proporcionando a estimulação do domínio cognitivo das crianças, dos aspectos motores, da linguagem e da socialização do paciente, aproveitando as janelas de oportunidades de desenvolvimento presentes em cada fase da infância e juventude”, esclarece.

CrisDown no Hran

O CrisDown foi criado em março de 2013, no Hran. Os atendimentos no centro contam com equipes interdisciplinares compostas por terapeuta ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas

O CrisDown foi criado em março de 2013, no Hran. Os atendimentos no centro contam com equipes interdisciplinares compostas por terapeuta ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas. Em um cenário anterior à pandemia do novo coronavírus, cerca de 400 atendimentos eram realizados por semana.

Atualmente, os atendimentos grupais dos ambulatórios de saúde funcional, CER e CrisDown estão suspensos e os atendimentos restritos aos casos mais críticos. Os profissionais de saúde realizam um acompanhamento semanal, monitoramento por telefone aos pacientes para evitar desassistência. O CrisDown também atende mulheres com diagnóstico da trissomia do cromossomo 21 durante a gestação.

Expectativa de Vida

Ao longo dos anos, alguns avanços tecnológicos e terapêuticos têm possibilitado o aumento da expectativa de vida de pessoas com síndrome de Down, o que direciona novas estratégias e serviços voltados à melhoria das condições de vida desta população, como explica a terapeuta ocupacional, Deidmaia Lima Silva.

“Essas estratégias são traçadas levando-se em conta a necessidade de estimular cognição, percepção, linguagem, autonomia, independência nas atividades de vida diária e instrumentais do cotidiano, bem como a socialização. Fator esse observado com declínio importante, devido uma baixa diversidade de contextos sociais do adulto com SD e a sua dependência em relação a seus pais”.

É possível obter atendimento nos CERs de Taguatinga, do Hospital de Apoio, da Asa Norte (CEAL) e no Ambulatório de Saúde Funcional

Embora seja uma referência no acompanhamento à síndrome, o CrisDown do Hran não é a única unidade de atendimento aos pacientes  com  Down na rede de cuidado da pessoa com deficiência. É possível obter atendimento nos CERs de Taguatinga, do Hospital de Apoio, da Asa Norte (CEAL) e no Ambulatório de Saúde Funcional.

Em relação aos ambulatórios de saúde funcional  que  apresentam reabilitação infantil para pessoas com Síndrome de Down são:  Ambulatório de Saúde Funcional de  Ceilândia, de Samambaia, de Sobradinho e do Paranoá.

* Com informações da Secretaria de Saúde

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

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