Contra sífilis, prevenção é o melhor remédio

Mês dedicado ao combate à doença alerta sobre a importância da prevenção

O Outubro Verde é o mês de alerta de prevenção à sífilis – doença infecciosa causada por uma bactéria e que pode ser prevenida com uso de preservativo. Os casos da doença vêm aumentando no Distrito Federal, e, no Dia Nacional de Combate à Sífilis, instituído em 17 de outubro, a Secretaria de Saúde (SES) alerta para a prevenção e lembra que, durante todo o ano, oferece atendimento e orientações, como a distribuição de preservativos em todas as 172 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF.

É nas UBSs que testes rápidos para diagnóstico são disponibilizados, além do Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), na Rodoviária do Plano Piloto. O teste sai em 30 minutos após a coleta do material. Caso o resultado seja positivo, a amostra é encaminhada para comprovação laboratorial. Após a confirmação, o tratamento é iniciado imediatamente.

Transmissão e tratamento

A transmissão pode ocorrer por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou da mãe para a criança durante a gestação ou parto. O tratamento é feito com uso de medicamento ofertado na rede pública de saúde. O melhor remédio, porém, ainda é a prevenção, pontua a técnica da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) da SES, Daniela Magalhães. “Apesar de ser uma doença tratável e curável, ela não gera imunidade”, explica. “Portanto, a pessoa pode se reinfectar caso tenha relações sexuais desprotegidas com pessoa infectada”.

Segundo a Vigilância Epidemiológica, foram registrados no DF, entre 2014 e 2019, 15.225 casos, sendo 9.179 de sífilis adquirida, 3.082 de sífilis em gestantes e 2.964 de sífilis congênita – quando a doença é transmitida de mãe para filho.

2.162Número de casos de sífilis adquirida registrados no DF em 2019

Comparando 2018 e 2019, houve um aumento de 14,8% nos casos de sífilis adquirida. Foram 1.841 registros em 2018 e 2.162 em 2019. “O aumento mais expressivo é entre a população masculina de 20 a 39 anos, com 1.025 casos em 2019, correspondendo a quase metade de todos os registros do ano passado”, informa Daniela Magalhães.

FONTE: Agência Brasília com informações da SES

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