Desemprego cai 1,7% no Distrito Federal, indica Codeplan

Redução da taxa se dá nos últimos 12 meses, entre outubro de 2020 e outubro deste ano

Destaque é no setor da Construção, que cresceu 7% no período

Destaque é no setor da Construção, que cresceu 7% no período

O desemprego no Distrito Federal caiu 1,7% entre outubro de 2020 e outubro de 2021. De acordo com informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF (PED-DF), o índice de desocupação atingiu 16,8% em 2021 frente ao percentual de 18,5% registrado no ano anterior.

A proporção de pessoas com 14 anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho cresceu no período, passando de 63,6% para 65,1%. Os dados foram divulgados pela Codeplan (Companhia de Planejamento do DF) junto com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Segundo a Codeplan, o contingente de desempregados diminuiu, como resultado do aumento do nível ocupacional, (82 mil postos de trabalho) em número superior ao acréscimo da População Economicamente Ativa (65 mil pessoas entraram no mercado de trabalho).

Apesar da queda no desemprego, a pesquisa mostra que 23 mil pessoas saíram do mercado de trabalho e o DF registrou menos 4 mil postos de trabalho. “O aumento na ocupação derivou do crescimento nos serviços, no comércio e reparação e na construção”, detalha o estudo.

Em relação a setembro, o nível de ocupação variou negativamente em 0,3% e o contingente de ocupados foi estimado em 1.377 mil pessoas. O decréscimo ocorreu principalmente no setor de Serviços (-1,0% ou -10 mil), e da retração do Comércio (-0,8% ou 2 mil).

Foi observado o crescimento do setor da Construção (7,3%). A Indústria se manteve estável. O segmento da Administração pública retraiu (-2,2% ou -4 mil).

Rendimento dos assalariados cai

A pesquisa também detalha o rendimento dos assalariados. De acordo com os dados, entre agosto e setembro de 2021, diminuiu o rendimento médio real de ocupados (-4,8%), assalariados (-5,8%) e trabalhadores autônomos (-2,1%), os quais passaram a equivaler a R$ 3.661, R$ 4.029 e R$ 2.143, respectivamente.

Entre os assalariados, a remuneração média diminuiu no setor público (-4,7%) e no setor privado (-2,5%). Também houve queda no rendimento dos mais ricos do Distrito Federal, que tiveram perdas entre 5,4% e 4,6%.

“Esses dados mostram que mesmo os mais ricos estão com dificuldades de retomar seus rendimentos, isso é reflexo do setor público, que está com salários congelados desde o início da pandemia”, explica Clarissa Schlabitz, diretora de Estudos e Pesquisas da Codeplan.

Fonte: R7

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