DF: Saúde tem vacinas suficientes para a população de 16 anos.

Faixa etária entrará no grupo dos imunizados contra a Covid-19 no Distrito Federal; segundo a pasta, há 42 mil doses disponíveis

A Secretaria de Saúde do DF tem mais de 42 mil doses para imunizar adolescentes a partir de 16 anos

A Secretaria de Saúde do DF tem mais de 42 mil doses para imunizar adolescentes a partir de 16 anos

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem doses suficientes do imunizante Pfizer para vacinar a faixa etária de 16 anos contra a Covid-19, segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero. São 42.930 doses para adolescentes. Além disso, a pasta espera aplicar a segunda dose em 235 mil pessoas até 24 de setembro. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (9/9).

“Com as 16.380 doses recebidas na quarta-feira para aplicação de D1, somando com outras 17.550 recebidas e uma expectativa entre 6 e 9 mil doses distribuídas na rede, temos o total de 42.930 doses, que é o suficiente para iniciarmos a vacinação dos jovens de 16 anos a partir de amanhã”, afirmou Divino.

A capital tem 70 postos de vacinação, sendo que 31 deles são exclusivos para o atendimento de gestantes e adolescentes.  A população de 17 anos ainda não está completamente imunizada e, de acordo com o secretário de Saúde,  o general Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, há a expectativa que, com o início da imunização da nova faixa etária, o restante do grupo anterior também procure os postos. A capital também tem cerca de 150 mil pessoas com 18 anos ou mais que não procuraram os postos para tomar a primeira dose.

Na coletiva, Pafiadache e subsecretários divulgaram, também, que no próximo dia 15, a Secretaria de Saúde deverá iniciar a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. Pode haver atraso de alguns dias a depender de quando o Ministério da Saúde fará o repasse dos imunizantes da Pfizer, que serão aplicados em pacientes imunossuprimidos, como os transplantados, por exemplo, e em idosos com 70 anos ou mais. Inicialmente, o enfoque da terceira dose para a população mais velha da capital era a partir de 80 anos.

Segundo a Secretaria de Saúde, os números da contaminação por Covid-19 no DF estão crescendo. Por outro lado, a taxa de transmissibilidade (RT) da doença está diminuindo. O RT que vinha subindo na capital caiu para 0,92. O número abaixo de um indica que a transmissão de pessoa para pessoa está sob controle. A ocupação de leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) para Covid está em 54,69%, e leitos com suporte respiratório, 43,67% e UTI geral, 91,64%, com 48 pacientes na espera e 26 leitos vagos.

O DF já aplicou um total de 2.980.065 vacinas contra a Covid. A população com a segunda dose, porém, é de 889.843. Menos da metade. Apesar disso, a secretaria, segundo Divino, registrou uma inversão na quantidade de doses aplicadas por dia, e a capital já atende muito mais brasilienses com a D2 que com a D1. Entre segunda (6/7) e quarta, (8), técnicos fizeram 53.726 aplicações, “sendo 4680 de D1, e 48.559 de D2”, destacou Divino.

“Há quase uma inversão. Antes, tínhamos muitas doses de D1. Isso mostra o interesse da população na busca por uma segunda dose. Isso quer dizer que o apelo que viemos fazendo tem tido repercussão”, completou o subsecretário.

Variante Delta

O novo relatório de sequenciamento genômico de Covid-19 no DF, com 119 amostras, revelou 95 correspondentes à variante Delta, mais agressiva e transmissiva, e 21 da variante Gama, “totalizando 82% das amostras sequenciadas com a variante delta”, explicou o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos.

No último relatório, a quantidade de mapeamentos de Delta correspondiam a 66% das amostras. “isso demonstra avanço da transmissão comunitária da variante delta no DF. Em relação aos óbitos de Delta, continuamos com cinco óbitos de residentes no DF até o momento, e um óbito de morador de Goiás internado no DF. Foram dois em ceilândia, um no Guará, um em Taguatinga e um em Santa Maria. Fabiano ressaltou a importância de a população manter as medidas não farmacológicas, como distanciamento, uso de máscara e higienização das mãos como forma de prevenção à Covid.

Fonte: R7 Brasília.

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