General Manoel Pafiadache ingressou no Exército Brasileiro em 1973, mas já atuou em cargos ligados à saúde
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O novo secretário de Saúde do Distrito Federal, o general do Exército Manoel Pafiadache, apesar de ter a carreira iniciada como militar, atua em cargos ligados à saúde desde 2018. Ele chegou a ser diretor do Hospital de Base do DF e, até o momento, atuava como superintendente do Instituto de Cardiologia do DF (ICDF).
Nascido em janeiro de 1953, Pafiadache incorporou as fileiras do Exército Brasileiro em fevereiro de 1973, na Academia Militar das Agulhas Negras, sediada em Resende, Rio de Janeiro, onde foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Infantaria em dezembro de 1976. Ele chegou a ser instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras, da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército; Chefe da Seção de Operações da 15ª Brigada de Infantaria Motorizada, na cidade de Cascavel (PR); e comandante do 7º Batalhão de Infantaria Blindado, na cidade de Santa Maria (RS).
Fora da força militar, ele chegou a ser chefe da Segurança da Presidência da República, no Governo de Fernando Henrique Cardoso, no período de 2000 a 2002. Pafiadache também exerceu a função de chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Ministério da Defesa, de 2016 a 2018, quando passou para a reserva remunerada do Exército.
Nos últimos meses de 2018 até setembro de 2019, o general exerceu o cargo de diretor administrativo do Instituto Hospital de Base do DF. Em junho deste ano, ele foi anunciado como superintendente do ICDF, cargo que ocupava até então.
Expectativas
Segundo anunciado em coletiva na tarde desta sexta-feira (27/8), o governador Ibaneis Rocha (MDB) destacou cinco desafio para o novo gestor da pasta: contratação de pessoal qualificado, insumos, infraestrutura, pagamento de débitos e credibilidade da gestão de saúde.
Pafiadache assume a pasta em meio à pandemia de covid-19 e à campanha de vacinação. Nesta quinta-feira (26/8), o secretário-chefe da Casa Civil anunciou que não seria possível ampliar o atendimento aos adolescentes de 16 anos, uma vez que a remessa de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde não foi suficiente. Sendo assim, o DF segue vacinando pessoas de 17 anos ou mais.
Fonte: Correio Braziliense