O ácido fólico é conhecido como folato ou vitamina B9. A princípio remete-se o ácido fólico ao período da gestação para evitar problemas neurais no feto, porém, o seu uso é indicado para todos. O ácido fólico faz muito bem ao cérebro, temos como exemplos os idosos, que são suscetíveis à deficiência de vitamina B9, portanto, público mais vulnerável a casos demenciais e problemas com a cognição.
Estudos em fase inicial relacionam o declínio de vitamina B9 aos níveis elevados de homocisteína e Alzheimer, bem como a baixa concentração. A homocisteína é um aminoácido presente no organismo e, em excesso, afeta o sistema cardiovascular. Altos níveis de homocisteína endurecem os vasos, elevando a pressão arterial. Há evidências de que a vitamina B protege contra o acidente vascular cerebral (AVC).
O baixo índice do ácido fólico no organismo também tem sido associado à depressão e à resposta aos medicamentos antidepressivos. Claro, que o ácido fólico não substitui a terapia com psicólogo e acompanhamento pelo psiquiatra, mas pode ser um ótimo coadjuvante. Há indícios de que ele age na produção de serotonina, um neurotransmissor que garante o bom humor.
Outro dado interessante é que a Sociedade Americana de Câncer declarou que a vitamina previne a progressão da doença. E como vitamina do completo B, o ácido fólico, exerce papel relevante na saúde de pele, unhas e cabelos. A vitamina estimula o crescimento de unhas e cabelos, combate a acne e dermatites.
E quais os alimentos ricos em ácido fólico?
Todas as folhas verdes escuras, ou seja, espinafre, brócolis, couve, alface e salsa. Os cereais integrais, feijões, cogumelos, fígado de galinha, abacate, manga, laranja, tomate, melão, banana, ovo, levedo de cerveja e germe de trigo. Com um cardápio bem variado e equilibrado, pode-se adquirir a vitamina através da alimentação. Porém, em alguns casos, é preciso suplementar e o médico precisa ser consultado.
FONTE: FOLHAPÉ